O Brasil tem uma população de 189.600.000 habitantes, sendo que 70.000.000 pertencem à classe A-B. As transformações econômicas e sociais indicam o crescente acesso a níveis de poder aquisitivo superiores dos quase 120 milhões restantes, fazendo do Brasil um mercado muito atraente em termos de crescimento percentual do consumo interno de qualquer tipo de produto. É importante compreender também que o “continente Brasil” encontra-se dividido em Estados (26 + Distrito Federal) com legislações e oportunidades diversas e por isso quando se fala do Brasil é como se falássemos de 26 países diferentes com características econômicas particulares, mas também com problemas específicos de cada um deles. Outro aspecto de destaque é a composição da população brasileira já que historicamente o país foi povoado por imigrantes, concentrados especialmente nas regiões centro-sul. Descendentes de portugueses, alemães, poloneses, japoneses, ucranianos, italianos constituem a força do Brasil facilitando ainda mais os contatos comerciais do que com outros países do BRIC, onde as diferenças culturais são maiores.
O Brasil possui uma superfície de 8,5 milhões de quilômetros quadrados (2,2 vezes o tamanho da União Européia considerando os 25 países integrantes e 28 vezes o tamanho da Itália). É o 5° maior país no mundo.
Brasília com 2,6 milhões de habitantes (estimativa oficial do ano 2009).
O Brasil é uma república federativa composta de 26 Estados e o Distrito Federal. Considerando seu desenvolvimento industrial e econômico, podemos dividir o país em 4 grandes regiões:
O Brasil possui uma população de 194 milhões de pessoas, sendo um país de população jovem. Três quartas partes dos seus habitantes residem nas cidades, existindo 14 cidades com mais de um milhão de habitantes.
Tropical e subtropical. Moderado no litoral meridional e nas regiões de maior altitude.
Português
70% dos brasileiros pertencem à religião católica, 19% são protestantes e o restante da população pratica outras religiões.
A unidade monetária é o Real (BRL, R$).
Seus recursos naturais abundantes colocam ao Brasil numa posição de vantagem competitiva na elaboração de produtos agrícolas e matérias primas, inclusive na produção de ferro e aço. Dentre os produtos agrícolas de primeira necessidade destacam-se a soja, cana de açúcar, laranja, tabaco, cacau, café, carne e frangos. A força do setor agro alimentar está intimamente ligada ao desenvolvimento da relação existente entre a indústria alimentar e o setor agrícola. O Brasil possui uma grande base industrial sólida e diversificada, que vai da engenharia pesada aos bens de consumo, concentrada principalmente na região sul oriental, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A região Sudeste, uma das cinco “macro regiões” do Brasil (Sudeste, Sul, Norte, Nordeste, Centro Leste) representa a força condutora desde o ponto de vista econômico, estando constituída pelos Estados de Espírito Santo, Minais Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Nestes Estados se produz a metade do PIB brasileiro. Já a região Centro Ocidental é a que apresenta o crescimento mais rápido do país. Consideram-se aqui o Distrito Federal (Brasília), Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Mas é o Estado de São Paulo que conduz a produção industrial e de manufatura do país, mesmo que atualmente seu percentual de participação no PIB esteja diminuindo. Nos últimos anos, diversas atividades industriais se desenvolveram nos Estados de Minas Gerais (automóveis, aço); Bahia (petroquímica, indústrias do papel e do calçado); Paraná (automóveis); Pará (minério e alumínio); Rio Grande do Sul (petroquímica) e Espírito Santo (aço). A apertura comercial dos últimos anos trouxe maiores benefícios a esses Estados do que a São Paulo. Também, o Estado do Rio de Janeiro registra um crescimento constante nos últimos tempos, devido em grande parte ao crescimento da indústria petrolífera. A empresa Petrobras, líder mundial na produção e exploração de petróleo em águas profundas, tem sua sede no Rio de Janeiro.
A economia brasileira está lutando contra a crise mundial que, em tempos globais como os nossos não deixa ninguém imune. Os indicadores são todos positivos, mesmo que alguns sinais de alerta comecem a acender e a piscar. O produto bruto interno (PIB) seguirá crescendo também nos próximos anos e a inflação continuará mais ou menos sob controle (5,7% 2012). O que começa a preocupar, por outro lado, é a queda de produção industrial, que no acumulado do ano se mede em -3% e que reflete uma perda de mercado devida a pouca eficiência.
O Brasil sempre foi um gigante como fornecedor de matérias primas, mas um anão na transformação das mesmas. O comércio e os serviços, que são a parte mais notável na composição do PIB, estão em crescimento e são os verdadeiros aceleradores da economia. As contínuas manobras fiscais (isenções) para ajudar o consumo ajudam o comércio e a expansão do crédito o alimenta. Normalmente se diz que quando um país cresce, o primeiro indicador é aquele das construções, “se a construção civil avança, o país também a segue“.
Atualmente o Brasil é um canteiro de obras a céu aberto, está se construindo de tudo, desde as residências populares até aquelas de luxo, de infraestruturas federais, como portos, aeroportos, estradas e ferrovias, até aquelas estaduais, como hospitais, escolas e metrôs. Isto para não falar das obras relativas ao Campeonato Mundial de Futebol do ano 2014 e das Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016. Portanto, é um país em situação de explosão infraestrutural e residencial, com expansão do consumo e com baixa taxa de desocupação 4,9% (1,2 milhões). Dirigir tudo isto é uma tarefa pesada, que necessita de competência e programação. A estabilidade política reencontrada no último decênio faz pensar que o Brasil tenha as condições apropriadas para vencer este desafio; o tempo o dirá.
PIB (Produto Interno Bruto): R$ 4,143 trilhões (2011) ou U$ 2,367 trilhões*
Renda per Capita (PIB per capita): R$ 21.252 ou U$ 12.144 (2011)*
Evolução do PIB: 2,7% (2002); 1,1% (2003); 5,7% (2004); 3,2% (2005); 4 % (2006); 6,1% (2007); 5,2% (2008); - 0,3% (2009); 7,5% (2010); 2,7% (2011).
Crescimento do PIB: 1% (estimativa 2012)
Taxa de investimentos: 19,3% do PIB (2011)
Taxa de poupança: 17,2% do PIB (2011)
Força de trabalho: 104 milhões ( 2011)
Inflação (IPCA): 6,5% ( 2011) 5,7% (2012)
Taxa de desemprego: 5,8% (maio de 2012)
Taxa básica de Juros do Banco Central (SELIC): 7,25% ao ano (dezembro de 2012)
Salário Mínimo Nacional: R$ 622,00 (2012) $ 674,00 (estimativa 2013)
Dívida Externa: US$ 297 bilhões (2011)
Exportações: US$ 256,041 bilhões (2011)
Importações: US$ 226,251 bilhões (2011)
Saldo da balança comercial (2011): US$ 29,790 bilhões (superávit) - Crescimento em relação ao ano de 2010: 47,8%
* taxa de câmbio em 06/03/2012 USDBRL = 1,75